sexta-feira, 25 de janeiro de 2013



Nunca tive um pai que me levasse a Disney, Shopping ou viagens de turismo.
- Mas tive um pai que me acompanhava aos parques. Lá haviam árvores, juntos sentavamos à sombra de uma delas para conversar, brincar e adimirar as belezas da vida. Aprendi a valorizar o convívio e o significado da natureza.

Nunca tive um pai que me desse um tênis de marca ou roupas de griffi.
- Mas tive um pai que muitas vezes tirava meus tênis e minha camisa e pedia para que juntos caminhassemos pela grama e com os pés no chão sentissemos a energia da terra e que nosso corpo fosse tocado pela suave brisa do vento.

Nunca tive um pai que me desse vídeo game, aparelhos de som ou tv.
- Mas tive um pai que cantava comigo, que jogava bola, bolinha de gude, que gostava de ser meu companheiro nas brincadeiras com meus amigos.

Nunca tive um pai que me levasse passear de carro ou avião.
- Mas tive um pai que caminhava comigo, que me carregava em seus ombros e me fazia sentir como um super herói.

Nunca tive um pai famoso, conhecido e respeitado pelos bens que conquistou.
- Mas tive um pai simples que valorizava muito o pouco que tinha e que sua maior conquista era o amor que sentia em seu coração, o respeito e a amizade de seus filhos.

Nunca tive um pai...
- Mas tive a grande benção de ter não apenas um pai, mas um grande amigo que me mostrou com seu exemplo que a vida pode ser simples e que a beleza está na simplicidade como olhamos a vida.

Alencar Carvalho